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David Hume: empirismo e cepticismo A experiência como origem e limite de todo o conhecimento.

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David Hume: empirismo e cepticismo

A experiência como origem e limite de todo o conhecimento.

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Percepções

O nosso conhecimento está limitado às percepções: aquelas que resultam da captação sensorial – impressões que podem ser sensações internas ou externas.

As cópias dessas impressões são as ideias simples ou complexas.

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As impressões são mais certas que as ideias

Não há ideias mais certas que as impressões, o que estamos a ver ou a sentir.

Daí que o critério de auto-evidência não seja racional mas empírico.

Só com os dados da experiência (aquilo que vemos e sentimos ou já vimos e já sentimos) podemos justificar o nosso conhecimento.

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Conhecimento

Questões de facto. Se há nuvens vai chover. São Verdades contingentes porque resultam da

experiência e a experiência é limitada. Negá-las é possível, não implica uma contradição

lógica. Não há verdades necessárias sobre questões de

facto.

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Conhecimento 2

Relação de ideias. O Triangulo é uma figura com três lados. São Verdades necessárias a priori, negá-las

implica uma contradição lógica. Nada dizem sobre o mundo, dizem-nos

como funciona o nosso entendimento ou razão.

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Análise de conceitos

O triangulo tem três ladosOu cada coisa é igual a si própria

São verdades matemáticas ou lógicas

Relação de ideias

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Afirmamos e pensamos para além da experiência

Fazemos suposições que ultrapassam os limites da experiência como:

O Sol esta noite vai desaparecer atrás da linha do horizonte.

O calor é a causa do carril dilatar.

Todos os cisnes são brancos.

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A relação de causa-efeito ultrapassa a experiência.

Se um objecto é novo nada podemos saber sobre o que o causou ou qual vai ser o seu efeito sobre outros.

A razão sem a experiência nada pode saber sobre as causas.

O que se passa é que pela experiência ao ver fenómenos juntos no espaço e contínuos no tempo. Consideramos que um é causa de outro.

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O carril aquece POR CAUSA do calor

Na verdade não sabemos se é sempre assim.

Só associamos o calor e a dilatação do carril.

Por força de um hábito psicológico formado a partir de repetidas experiências.

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Temos uma ideia de causalidade que não pode ser demonstrada nem pela experiência nem pela razão

Quando falamos de causalidade pensamos numa relação necessária.

Isto é: que acontece sempre. Entre dois fenómenos que

aparecem ligados. Mas esta relação não éstá

fundada na razão nem numa impressão, apenas numa expectativa psicológica.

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A relação de causalidade é produto do hábito

Podemos observar uma relação constante entre fenómenos.

Exemplo: Fumo e fogo. Calor e dilatação do ferro.

Mas não é uma relação necessária. Mas por hábito formamos a expectativa que se

há fumo, logo há fogo. É uma projecção psicológica.

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O cepticismo

A noção de causalidade é fundamental para o conhecimento.

Mas a causalidade não pode ser directamente observada, nem pode ser inferida com base na razão.

São apenas projecções da mente humana. Não sabemos se existe.

Logo, não podemos ter a certeza no conhecimento.

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A existência do mundo real.

O mundo exterior é tudo o que não faz parte dos nossos conteúdos mentais.

Será esta jogadora real? Só podemos ter acesso à

realidade dos nossos conteúdos mentais e não à realidade exterior.

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Cepticismo moderado

Apesar de não podermos saber se as nossas percepções correspondem ao mundo exterior.

Não devemos abandonar a nossa crença intuitiva no mundo exterior e na causalidade entre os fenómenos.

Hume mostra-nos que o nosso conhecimento é limitado e devemos sempre evitar o dogmatismo optando por uma posição crítica.

Essa posição afasta-o de Descartes.

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CONCLUSÃO

Hume tem uma posição crítica em relação ao conhecimento humano.

Contrariamente à posição cartesiana, dogmática.

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