fisiologia dor

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  • 24/02/2011

    1

    Fisiologia da dor

    Fisioterapia Geral I

    Danyane Simo Gomes

    Sensao desagradvel cuja experincia emocional est associada com estmulos de leso tecidual real ou potencial. (Associao Internacional para o Estudo da Dor )

    Anuncia um estado de emergncia e urgncia para o organismo.

    Apesar de causar desconforto uma modalidade sensorial de grande valor adaptativo.

    Clinicamente parte integrante dos sintomas de muitas doenas e auxilia no diagnstico.

    DOR

    RESPOSTA MOTORA

    Somticas

    reflexo de retirada

    vocalizao

    expresso facial

    posio anti-algica

    choro

    Viscerais

    sudorese

    vasoconstrio perifrica

    nuseas

    vmitos, etc

    EXPERINCIA SENSORIAL

    Dor rpida (percepo objetiva)

    Dor lenta (percepo subjetiva)

    EXPERIENCIA PSICOLOGICA

    Ansiedade, Depresso (dor crnica)

    Sofrimento

    Alteraes de comportamento

    A dor evoca experincias e reaes mltiplas TRAJETO DAS VIAS

    VIAS AFERENTES

    VIAS EFERENTES

    ARCO REFLEXO

    IMEDIATO

    Dor Aguda

    Dor Crnica

    TIPOS DE DOR

  • 24/02/2011

    2

    Isquemia cardaca: falta de O2 no miocardio e conseqente leso tecidual causando angina (dor).

    Dor referida no dermtomo correspondente: brao .

    DOR REFERIDA

    Pontos gatilho...

    O membro no est l mas....

    ... a via remanescente e o mapa do corpo ainda esto preservados.

    DOR DO MEMBRO FANTASMA

    DOR

    Somtica

    Visceral

    Rpida e bem localizada

    Lenta e difusa

    Lenta e difusa

    Cutnea

    Lenta e difusaTecidos

    profundos

    CLASSIFICAO DA DOR

    Dor aguda = dor pontual = dor em agulhada = dor eltrica

    Dor crnica = dor em queimao = dor pulstil = dor

    nauseante

    Receptores Sensoriais

    1) MECANORRECEPO

    Corpsculos de Meissner, Pacini e Merkel

    2) TERMORRECEPO

    Bulbos terminais de Krause e Corpsculos de Ruffini

    3) NOCICEPTORES

    Terminaes nervosas livres

    4) PROPRIOCEPCO

    Corpsculo de Ruffini, Fusos musculares e OTG

    HomnculoRECEPTORES SOMTICOS

    Termorreceptores

    Termorreceptores

    Proprioceptores

    Proprioceptores

  • 24/02/2011

    3

    Receptores da dor = nociceptores

    Amplamente espalhados em todos os tecidos (peristeo, parede das

    artrias, superfcies articulares e paredes das vsceras) com a exceo

    do tecido nervoso!!

    Terminaes livres, polimodais

    TrmicosMecnicos

    Qumicos (bradicinina, K, cidos, ACh e enzimas proteoliticas)

    A nocicepo mediada por dois

    tipos de fibras perifricas:

    Tipo C e Tipo Ag

    Dor lenta

    Dor rpida

    Dor rpida

    Dor lenta

    calor t1

    t1

    Sentida 0,1s aps a aplicao do estimulo

    Sentida 1 segundo aps o estmulo

    Bradicinina: estimula diretamente os receptores causando despolarizao.

    Prostaglandina: sensibilizao das fibras nervosas de forma que outros mediadores possam iniciar a nocicepo

    Substncia P: extravasamento de substncias que podem causar nocicepo

    A dor iniciada por um estmulo qumico

    Terminao sensitivaLocal de transduo do estimulo sensorial (deteco do estmulo)

    Neurnio sensorial de 1 ordem (fora do SNC)Conduz o impulso sensorial para o SNC

    Neurnio sensorial de 2 ordem (dentro do SNC)

    Neurnio sensorial de 3 ordemTlamo

    Crtex Sensorial

    TRANSMISSO NEURAL / VIA SENSORIAL AFERENTE

    cadeia de neurnios relacionada a um determinado receptor sensorial.

    DOR

  • 24/02/2011

    4

    Conotao afetivaVia neoespinotalamica Via paleoespinotalamica(ativa o sistema de alerta)

    Vias centrais da DorProjeo contralateral no crebroEstmulos nociceptivos

    do local injuriado

    Conduo rpida

    (12-30 m/s)Conduo lenta

    (0.5 - 2 m/s)

    Via Paleoespinotalamica

    Percepo: em queimaomal localizada e difusa

    Via Neoespinotalamica

    Percepo: pontada

    e bem localizada

    Bloqueio das trajetrias ascendentes

    Bloqueio das trajetrias descendentes

    Liberao de -endorfina

    EXPLICAES

    NEUROFISIOLGICAS DO

    CONTROLE DA DORFibras A-Beta

    TEORIA DA COMPORTA DA DOR

    Substncia Gelatinosa

    Inibe a transmisso das fibras A-Delta e C

    A dor no transmitida aos neurnios de 2 ordem

    - +

    Neurnio I

    Neurnio II

    + +

    Fibras Ab

    Mecanorreceptivas

    Presso

    Leso

    ANALGESIA

    PERIFRICA

    Pressionar o local injuriadocausa alivio

    A atividade depende dos balano dos neurnios nociceptivos e no-nocipetivos.

    Massa cinzenta periaquedutal

    MECANISMOS DE CONTROLE DA DOR

    DESCENDENTE

    Ncleo da Rafe

    Trato dorsolateral

    Sinapse com os interneurnios Liberam ENCEFALINA

    Inibem a transmisso sinptica dos impulsos para os

    neurnios aferentes de 2 ordem

  • 24/02/2011

    5

    Estimulao prolongada da fibra aferente

    BETA-ENDORFINA E DINORFINA

    Liberao da BEF (glndula pituitria anterior)

    HIPOTLAMO

    Estimulao

    Investigao clnica da DOR

    "Declogo da Dor"

    localizao

    irradiao

    intensidade

    carter

    durao

    evoluo

    relao a funes fisiolgicas

    sinais e sintomas concomitantes

    fatores desencadeantes ou que aliviam

    tratamentos realizados.

    AVALIAO DA DOR

    Planilha da dor

  • 24/02/2011

    6

    Questionrio de Mcgill

    Estimular fibras aferentes de grande dimetro

    Diminuir a velocidade de transmisso da fibra nervosa

    Estimular as fibras aferentes de dimetro menor e os mecanismos de diminuio da dor

    Estimular a liberao de BEF ou de outros opiides endgenos

    CONTROLE DA DOR USANDO AS

    MODALIDADES FISIOTERAPUTICAS