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    CLP Avanado - AB

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    SUMRIO

    Apresentao1. Controlador Lgico Programvel (Allen Bradley SLC 500) ............................................... 7

    1.1 Componentes do Hardware ................................................................................................. 71.1.1 Caractersticas da Famlia SLC 500 ............................................................................ 71.1.2 Fontes de Chassis ........................................................................................................ 91.1.3 Mdulo de Entradas e Sadas ...................................................................................... 10

    1.2 Endereamento ................................................................................................................... 131.2.1 Partes de um endereo ................................................................................................. 131.2.2. Constantes .................................................................................................................. 13

    1.3. Modos de Operao ............................................................................................................ 142. Software de Programao ..................................................................................................... 14

    2.1 Criao de um projeto ......................................................................................................... 142.1.1 Criar tabela de dados ................................................................................................... 15

    2.2 Definindo chassis e mdulos ............................................................................................... 173. Instrues de Controle de Programa...................................................................................... 18

    3.1 JMP [ Saltar para rtulo ] e LBL [Rtulo] .......................................................................... 183.2 SBR [Subrotina] .................................................................................................................. 203.3 JSR [Saltar para Subrotina] ................................................................................................. 203.4 RET [Retorno da Subrotina] .............................................................................................. 21

    4. Endereamento Indexado ....................................................................................................... 245. Instrues com Mscara.......................................................................................................... 27

    5.1 MEQ [Comparao Mascarada] .......................................................................................... 275.2 MVM [Mover com Mscara] .............................................................................................. 285.3 TOD [ Converter para BCD ] ............................................................................................. 295.4 FRD [Converter de BCD para inteiro ] ............................................................................... 30

    6. Entradas e Sadas Analgicas ................................................................................................. 336.1 Entradas e Sadas Analgicas .............................................................................................. 336.2 SCL Escala ....................................................................................................................... 34

    7. Instruo PID ........................................................................................................................... 377.1 Conceito de PID .................................................................................................................. 387.2 A Equao PID .................................................................................................................... 397.3 Tela de Instalao PID ........................................................................................................ 417.4 Bloco de Controle PID ........................................................................................................ 437.5 Indicadores de Status ........................................................................................................... 44

    8. Comunicao em Rede ............................................................................................................ 488.1 MSG [Ler/Gravar Mensagem ] ........................................................................................... 488.2 SVC [Comunicao de Servio] ......................................................................................... 50

    9. Movimentao de Dados ......................................................................................................... 539.1 COP[Copiar Arquivo] ......................................................................................................... 539.2 FLL [Preencher Arquivo] .................................................................................................... 549.3 BSR [ Deslocar Bit Direita ] e BSL [Deslocar Bit Esquerda ] ..................................... 559.4 Bits de Status da Palavra de Controle.................................................................................. 56

    10. Instrues Matemticas Avanadas .................................................................................... 5710.1 SCP [ Escala com Parmetros ] ......................................................................................... 5810.2 ABS [ Absoluto ou Mdulo] ............................................................................................. 59

    10.3 Funes Trigonomtricas : Seno, Cosseno e Tangente ..................................................... 60

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    10.4 LN [ Logaritmo Natutal ] E LOG [ Logatrtmo Base 10] ................................................. 6110.5 XPY [ X elevado Potncia de Y ] ................................................................................... 6110.6 CPT [ Computar ] .............................................................................................................. 62

    ANEXOSSistemas Binrios ..................................................................................................................... 63

    Referncias.................................................................................................................................... 73

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    1. CONTROLADOR LGICO PROGRAMVEL SLC 500

    1.1. COMPONENTES DO HARDWARE

    1.1.1 CARACTERSTICAS DA FAMLIA SLC 500

    Processador.Memria do

    usurio

    Nmero depontos de

    E/S

    Mximo de E/Sanalgicas

    (local)

    Tempo deVarredura do

    Programa/Kpalavra

    Tempo devarredura de E/S

    SLC 500 (1747-L20) 1K instrues84 total(local) 4 8 ms (tip) 2.6 ms (tip)

    SLC 500 (1747-L30) 1K instrues 94 total(local) 4 8 ms (tip) 2.6 ms (tip)

    SLC 500 (1747-L40) 1K instrues 104 total(local) 4 8 ms (tip) 2.6 ms (tip)

    SLC 5/01 (1747-L511) 1K instrues 960 (local) 96 8 ms (tip) 2.6 ms (tip)

    SLC 5/01 (1747-L514) 4K instrues 960 (local) 96 8 ms (tip) 2.6 ms (tip)

    SLC 5/02 (1747-L524) 4K instrues 4096 in +4096 out 96 4.8 ms (tip) 1.6 ms (tip)

    SLC 5/03 (1747-L531) 8K palavras 4096 in +4096 out 96 1 ms (tip) 0.225 ms (tip)

    SLC 5/03 (1747-L532) 16K palavras 4096 in +4096 out 96 1 ms (tip) 0.225 ms (tip)

    SLC 5/04 (1747-L541) 16K palavras4096 in +4096 out 96 0.9 ms (tip) 0.225 ms (tip)

    SLC 5/04 (1747-L542) 32K palavras 4096 in +4096 out 96 0.9 ms (tip) 0.225 ms (tip)

    SLC 5/04 (1747-L543) 64K palavras 4096 in +4096 out 96 0.9 ms (tip) 0.225 ms (tip)

    SLC 5/05 (1747-L551) 16K palavras4096 in +4096 out 96 0.9 ms (tip) 0.225 ms (tip)

    SLC 5/05 (1747-L552) 32K palavras 4096 in +4096 out 96 0.9 ms (tip) 0.225 ms (tip)

    SLC 5/05 (1747-L553) 64K palavras 4096 in +4096 out 96 0.9 ms (tip) 0.225 ms (tip)

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    Processador. NmeroMximo de

    Chassis

    Nmero mximode mdulos de

    E/S (local)

    Postas deComunicao

    Memria deBackup

    Bateria paraRAM

    Consumo decorrente da CPU

    SLC 500 (1747-L20) 1 2 DH-485 EEPROM ouUVPROM

    Opcional N/A (arq. fixa)

    SLC 500 (1747-L30) 1 2 DH-485 EEPROM ouUVPROM

    Opcional N/A (arq. fixa)

    SLC 500 (1747-L40) 1 2 DH-485EEPROM ou

    UVPROMOpcional N/A (arq. fixa)

    SLC 5/01 (1747-L511) 3 30 DH-485 EEPROM ouUVPROM

    Opcional350mA em 5V dc105mA em 24V dc

    SLC 5/01 (1747-L514) 3 30 DH-485 EEPROM ouUVPROM

    Opcional350mA em 5V dc105mA em 24V dc

    SLC 5/02 (1747-L524) 3 30 DH-485 EEPROM ouUVPROM Padro 350mA em 5V dc105mA em 24V dc

    SLC 5/03 (1747-L531) 3 30 DH-485RS-232

    Flash Padro500mA em 5V dc175mA em 24V dc

    SLC 5/03 (1747-L532)3 30

    DH-485RS-232

    Flash Padro500mA em 5V dc175mA em 24V dc

    SLC 5/04 (1747-L541) 3 30 DH+RS-232

    Flash Padro1.0A em 5V dc

    200mA em 24V dc

    SLC 5/04 (1747-L542)3 30

    DH+RS-232

    Flash Padro1.0A em 5V dc

    200mA em 24V dc

    SLC 5/04 (1747-L543) 3 30 DH+

    RS-232Flash Padro

    1.0A em 5V dc

    200mA em 24V dcSLC 5/05 (1747-L551) 3 30 Ethernet

    RS-232Flash Padro

    1.0A em 5V dc200mA em 24V dc

    SLC 5/05 (1747-L552) 3 30 EthernetRS-232

    Flash Padro1.0A em 5V dc

    200mA em 24V dc

    SLC 5/05 (1747-L553) 3 30 EthernetRS-232

    Flash Padro1.0A em 5V dc

    200mA em 24V dc

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    1.1.2.FONTES E CHASSIS

    Os chassis de SLC 500 e as fontes de alimentao modulares fornecemflexibilidade na configurao de sistema. Selecionando o chassi, a fonte dealimentao, e os mdulos apropriados do processador central e de E/S, vocpode criar um sistema do controlador projetado especificamente para suaaplicao.

    Quatro tamanhos de chassi esto disponveis: de 4 slot, de 7 slot, de 10slot, e de 13 slot.

    Cinco fontes de alimentao esto disponveis para atender as exigncias

    de potncia do seu sistema; trs fontes de alimentao de entrada CA e duas deentrada CC.

    Fonte Tenso de entradanominalVariao da

    tenso de entradaPotncia de

    entradaCorrente de Sada Fusvel Corrente da fonte

    do usurio

    1746-P1 120Vca / 220Vca47-63 Hz85-132V ca

    170-265V ca 42W2A a 5V cc

    0.46A a 24V cc3A,

    250V 0.2A a 24V cc

    1746-P2 120Vca / 220Vca47-63 Hz 85-132V ca170-265V ca 70W5A a 5V cc

    0.96A a 24V cc3A,

    250V 0.2A a 24V cc

    1746-P3

    24V cc 19.2-28.8V cc 61W3.6A a 5V cc

    0.87A a 24V cc5A,

    250V N/A

    1746-P4 120Vca / 220Vca

    47-63 Hz85-132V ca

    170-265V ca 92W

    10A a 5V cc2.88A a 24V cc

    no tem

    1A a 24V cc

    1746-P5 125V cc 90-146V cc 85W 5A a 5V cc

    0.96A a 24V cc

    no tem 0.2A a 24V cc

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    1.1.3. MDULOS DE ENTRADAS E SADAS

    1.1.3.1 MDULOS DE ENTRADAS DIGITAIS AC

    Tipo Tenso de operao Nmero de Entradas Cat. No. 1746 1. Aplicaes

    ac

    85-1324 -IA4

    Entradas uso geral 120V ac8 -IA816 -IA16

    170-2654 -IM4

    Entradas uso geral 220/240Vac8 -IM8

    16 -IM16ac/dc 24 ac/dc Sink (Source Load) 16 -IN16 operao V ac ou V dc

    1.1.3.2 MDULOS DE ENTRADAS DIGITAIS DCTipo Tenso de operao Nmero de Entradas Cat. No. 1746 Aplicaes

    dc

    4.5--5.5 Source (Sink Load) 16 -IG16 Entradas TTL e BCD

    10--30 Sink (Source Load) 8 -IB8

    Entradas dc de uso geral16 -IB16

    10--30 Source(Sink Load)

    8 -IV816 -IV1616 -ITV16

    resposta rpida10--30 Sink (Source Load) 16 -ITB1615--30 Sink (Source Load) 32 -IB32 Entradas dc de uso geral alta

    densidade para espao

    limitado de painel15--30 Source (Sink Load) 32 -IV3230--55 Sink (Source Load) 16 -IC16 entradas de uso geral 48V dc90--146 Sink (Source Load) 16 -IH16 entradas de uso geral 125V dc

    1.1.3.3 MDULOS DE SADAS DIGITAIS AC

    TipoTenso deoperao

    Corrente Mximapor Sada

    CorrenteMxima por

    MduloNmero de

    SadasNmero deCatlogo

    1746Aplicaes

    ac 85--265

    1.0A @ 30C0.5A @ 60C 8A @ 30C4A @ 60C 8 -OA8Uso geral 120/240V ac sadas

    0.5A @ 30C0.25A @ 60C

    8A @ 30C4A @ 60C 16 -OA16

    2.0A @ 30C1.25A @ 55C1.0A @ 60C

    9.0A @ 30C6.0A @ 60C 12 -OAP12

    sadas 120/240V ac altacorrente; 6 sadas por comum;comuns protegidos por fusvel

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    1.1.3.4 MDULOS DE SADAS DIGITAIS DC

    TipoTenso deoperaoCorrente

    Mxima por

    Sada

    CorrenteMxima

    porMdulo

    Nmerode

    Sadas

    Nmero deCatlogo 1746- Aplicaes

    dc

    10--30Source

    2.0A@ 0 a 60C

    12A @ 0 a60C 6 OB6EI

    Sadas dc individualmenteisoladas com fusvel eletrnicoque rearma automaticamente

    10--50Source

    1.0A @ 30C0.5A @ 60C

    8A @ 30C4A @ 60C 8 OB8

    sadas dc de uso geral10--50Sink1.0A @ 30C0.5A @ 60C

    8A @ 30C4A @ 60C 8 OV8

    10--50Source

    0.50A @ 30C0.25A @ 60C

    8A @ 30C4A @ 60C 16 OB16

    10--30Source

    1.00A @ 30C0.50A @ 60C

    8A @ 0 a60C 16 OB16E

    Sadas dc com fusvel eletrnicoque rearma automaticamente

    10--50Sink

    0.5A @ 30C0.25A @ 60C

    8A @ 30C4A @ 60C 16 OV16 sadas dc de uso geral

    20.4--26.4Source 2.0A @ 60C

    8.0A @ 0to 60C 8 OBP8 Sada de alta corrente dc source

    20.4--26.4Source

    1.5A @ 30C1.0A @ 60C

    6.4A @ 0to 60C 16 OBP16

    Sada de alta corrente dc source,fusvel no comum

    20.4--26.4Sink

    1.5A @ 30C1.0A @ 60C

    6.4A @ 0to 60C 16 OVP16

    Sada de alta corrente dc sink,fusvel no comum

    5 Sink 0.024A 0.384A 16 OG16 Cargas TTL; display sink-load5--50

    Source0.5A @ 30C0.25A @ 60C

    8.0A @ 0to 60C 32 OB32

    sadas dc alta densidade baixacorrente

    10--32Source

    0.5A @ 30C0.25A @ 60C

    8.0A @ 0to 60C 32 OB32E

    Sadas dc com fusvel eletrnicoque rearma automaticamente

    5--50Sink 0.5A @ 30C0.25A @ 60C 8.0A @ 0to 60C 32 OV32 sadas dc alta densidade baixacorrente

    1.1.3.5 MDULOS DE SADAS DIGITAIS DE CONTATOS

    Tenso deoperao

    CorrenteMxima por

    Sada

    CorrenteMxima por

    MduloNmero de

    SadasTipo de

    ContatosNmero deCatlogo

    1746-Aplicaes

    5--265 ac5-125 dc

    3A @ 120V ac1.2A @ 24V dc See 8

    Contatosde releN.A.

    OX8Sadas a contatos de relede alta corrente isoladas

    individualmente

    1.5A @ 120V ac1.2A @ 24V dc 8A 4 OW4 Sadas a contatos de rele1.5A @ 120V ac1.2A @ 24V dc

    16A8A/comum

    8 (2 gruposde 4) OW8

    Sadas a contatos de rele;4 sadas por comum

    1.5A @ 120V ac1.2A @ 24V dc

    16A8A/comum

    16 (2 gruposde 8) OW16

    Sadas a contatos de rele;8 sadas por comum

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    1.1.3.6 MDULOS COMBINADOS E/S DIGITAIS

    Entradas SadasCat. No.

    1746-

    AplicaesTenso deoperao

    Nmero de

    Entradas

    Tenso de

    Operao/TipoCorrente Mxima

    por sada

    Nmero

    deSadas

    85-132 ac2

    5-265 V ac5-125 V dccontatos NA

    de rele

    1.5A @ 120V ac1.2A @ 24V dc

    2 IO4Combinado de entradas de 120V

    ac e sadas a contatos de rele4 4 IO86 6 IO12

    10-30 dc 6 6 IO12DC Combinado de entradas de 24Vdc e sadas a contatos de rele

    1.1.3.7 MDULOS DE E/S ANALGICOS

    Nmero de Entradas/Sadas Nmero de Catlogo TempoAtualizao Resoluo Mxima (bits)

    4 entradas (10V dc, 20 mA) 1746-NI4 512s 168 entradas (10V dc, 20 mA) 1746-NI8 6ms / 8 canal 1616 entradas (20mA, 4--20 mA

    0--1mA, or 0--20mA) 1746-NI16I no aplicvel 16

    16 entradas (10V dc, 1--5V dc0--5V dc, or 0--10V dc) 1746-NI16V no aplicvel 16

    4 sadas (0-20 mA) 1746-NO4I 512s 144 sadas (10V dc) 1746-NO4V 512s 14

    2 entradas (10V dc, 20 mA)2 sadas (10V dc) 1746-NIO4V 512s

    16 in14 out

    2 entradas (10V dc, 20 mA)2 sadas (0-20 mA) 1746-NIO4I 512s 16 in14 out2 entradas (diferenciais, 0-10V dc, 0-20 mA)

    2 sadas (0-20 mA)1746-FIO4I

    (sadas de corrente) 512s12 in

    14 out2 entradas (diferenciais, 0-10V dc, 0-20 mA)

    2 sadas (10V dc)1746-FIO4V

    (sadas de tenso) 512s12 in

    14 out

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    1.2. ENDEREAMENTO

    1.2.1 Partes de um Endereo

    Os endereos identificam reas da memria RAM e so compostos decaracteres alfanumricos separados por delimitadores. Os delimitadores incluemo dois pontos, o ponto, e a barra.

    Os arquivos de Sada e Entrada possuem elementos de 1 palavra, ondecada elemento especificado pelo nmero de slot e palavra.

    Os Temporizadores e Contadores possuem elementos de trs palavras.

    Os arquivos de Status, Bit e Inteiro possuem elementos de 1 palavra.

    Exemplos:

    N7:15 um endereo de elemento, onde o dois pontos separa o Tipo eo Nmero do Arquivo (Arquivo Inteiro Nm.7) do elemento. J que os arquivosde Inteiro possuem elementos de 1 palavra, o endereo N7:15 aponta para apalavra nmero 15 no arquivo de inteiro nmero 7.

    T4:7.ACC um endereo de palavra, onde o ponto separa o elementoda palavra dentro do elemento. J que os arquivos de Temporizador possuemelementos de 3 palavras, o endereo T4:7.ACC aponta para a palavra de

    Acumulador (terceira palavra) no elemento nmero 7 do arquivo deTemporizador T4.

    B3:64/15 um endereo de bit, onde a barra separa o bit do elemento.

    J que os arquivos de bits possuem elementos de uma palavra, o endereo

    B3:64/15 aponta para o bit Nm. 15 na palavra Nm. 64 no arquivo de Bits B3.

    1.2.2. CONSTANTES

    Use esse mtodo quando fornecer constantes para parmetros dainstruo.

    Para fornecer uma constante hexadecimal: digite o valor hexadecimalseguido pela letra H (Hexadecimal).

    Para fornecer uma constante binria: digite o valor binrio seguido pelaletra B (Binrio). Por exemplo: digite 1010111101B, o mostrador exibe oequivalente hexadecimal (02BDh).

    Para fornecer uma constante decimal: digite o valor decimal.

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    1.3. MODOS DE OPERAO

    PROG modo programao Desabilita todas as Sadas

    No executa o programaREM modo remoto Desabilita todas as Sadas (REM PROG)Permite que o CLP seja programadoExecuta o programa (REM RUN)

    RUN modo execuo Executa o programaNo permite que o programa seja alteradoHabilita as Sadas

    O modo de operao selecionado pela Chave rotativa que fica na frente daCPU.

    2. SOFTWARE DE PROGRAMAO

    2.1. CRIAO DE UM PROJETO

    Para criar um Projeto siga os passos seguintes:

    1. Selecione Arquivo > Novo.

    2. Selecione o tipo de processador. Use a barra de rolagem do lado direitoda caixa de lista para passar atravs da lista e depois clique no tipo deprocessador. Clique em OK.

    3. criado um projeto vazio com um nome de arquivo padro, e umdiretrio rvore para o seu projeto (rvore do projeto) aparece em uma janelaseparada. O nome do projeto padro tipicamente Sem Ttulo. Voc dar umnovo nome ao projeto na hora de salvar o projeto. Do lado direito da rvore doprojeto voc ver um arquivo de contatos vazio. Este o arquivo de programaprincipal (LAD 2).

    1.1.1.1.1PROG1.1.1.1.2REM

    1.1.1.1.3RUN

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    2.1.1. CRIAR TABELA DE DADOS

    1 Clique no cone de Arquivos de Dados na rvore do projeto com o boto direito domouse para acessar o seu menu e selecione Novo.

    1

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    2 Digite um nmero para o arquivo de tabela de dados no campo Arquivo

    3 Use a caixa de lista Tipo para selecionar o tipo desejado de arquivo de dados.

    4 Digite um Nome e Descrio para o arquivo.

    5 Digite o nmero de Elementos que o arquivo conter.

    6 Indique se o arquivo ser Local a um arquivo de programa ou Global a todosos arquivos de programa no projeto. Se voc escolher Local, clique na seta

    do lado direito da caixa de lista Para Arquivo: e clique no arquivo ao qualvoc deseja que a tabela de dados esteja disponvel.

    7 Se voc estiver usando o controlador SLC 5/03 ou 5/04, clique na proteoatribuda ao arquivo.

    8 Clique em OK

    OBS.: Os itens 6 e 7 so geralmente deixados na opo padro, que j vemselecionada.

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

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    2.2. DEFINIR CHASSIS E MDULOS

    1 Clique duas vezes no cone Configurao de E/S localizado na pasta

    Controlador na rvore do projeto.

    2 Clique na seta do lado direito da caixa de lista suspensa para Gaveta 1 (Rack 1) eclique no tipo de gaveta que voc utiliza no seu aplicativo. Faa isto para asGavetas 2 e 3 tambm se voc utiliza mais de uma gaveta na sua configurao.

    3 Clique no mdulo na lista do lado direito do dilogo e arraste-o para dentro doslot onde deseja que resida. O slot at o qual voc arrasta o mdulo pode estarvazio ou pode conter um mdulo diferente, no faz diferena. Assim que voccolocar um mdulo em um slot na sua configurao, o RSLogix 500 aceita aconfigurao. Se voc substituir um mdulo, a substituio imediatamente

    refletida no programa de lgica de contatos. Repita este processo para todos osmdulos (slots) na gaveta.

    4 Se voc colocar um Mdulo Caracterstico de E/S em qualquer um dos slots,ser possvel destacar esse mdulo na sua configurao de E/S e clicar emConfig. Av. para especificar outras informaes exigidas para placas E/S no-discretas.

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    3. INSTRUES DE CONTROLE DE PROGRAMA

    3.1. JMP [SALTAR PARA RTULO] E LBL [RTULO]

    Exemplo :

    JMP faz o processador saltar frente ou atrs, para a instruo de rtulo (LBL)correspondente e retomar a execuo do programa a partir do rtulo.

    LBL o alvo da instruo JMP com o mesmo nmero de rtulo. Voc deveprogramar essa instruo de entrada como a primeira instruo de uma linha. LBLsempre avaliada como verdadeira ou 1 lgico. Os nmeros de rtulos so nicos, isto, no podem ser repetidos.

    Saltar frente para um rtulo reduz o tempo de varredura do programa ao omitirum segmento do programa at que seja necessrio. Saltar para trs permite que ocontrolador execute repetidamente segmentos do programa.

    Mais de uma instruo JMP pode saltar para o mesmo rtulo.

    Obs. Tenha cuidado ao usar a instruo JMP para saltar para trs ou fazerloops em seu programa. Se voc fizer loops muito demorados, o temporizador decontrole pode exceder o limite de tempo e causar uma falha no processador. Use umcontador, temporizador, ou registro de varredura do programa (S:3, bits 0-7) para limitaro tempo gasto dentro de loops com instrues JMP/LBL.

    PARMETROS:

    Digite um nmero decimal para o rtulo, de 0 a 999. Voc pode colocar:

    At 256 rtulos para controladores SLC em cada arquivo de subrotina. At 1000 rtulos para controladores MicroLogix em cada arquivo de

    subrotina.

    EXEMPLO:

    1. Programa Semforo e Pisca-pisca utilizando JMP e LBL A seleo dofuncionamento como semforo ou como pisca-pisca feita atravs de chaves on-

    off

    ( JMP

    ] LBL

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    Vocs pode saltar para a primeira instruo em uma subrotina. Cada subrotinadeve ter um nmero de arquivo exclusivo (decimal, 3-255).

    Aninhar subrotinas permite direcionar o fluxo do programa, do programaprincipal para uma subrotina e da para outra subrotina. As seguintes regras aplicam-se

    quando aninhar subrotinas:

    Processadores Fixo e 5/01 - voc pode aninhar subrotinas at 4 nveis.

    Processadores 5/02, 5/03, 5/04 e MicroLogix - voc pode aninhar subrotinasem at 8 nveis.

    3.4. RET [RETORNO DA SUBROTINA]

    Exemplo:

    Essa instruo de sada marca o final da execuo da subrotina ou o final doarquivo de subrotina. Ela faz com que o processador retome a execuo no arquivo doprograma principal na instruo seguinte instruo JSR onde ele saiu do programa. Sea seqncia de subrotinas aninhadas est envolvida, a instruo faz com que oprocessador retorne a execuo do programa para a subrotina anterior.

    Sem uma instruo RET, o comando END (sempre presente na subrotina)retorna automaticamente a execuo do programa para a instruo JSR no seu programade contatos que a chamou.

    EXEMPLO:

    Programa Semforo e Pisca-pisca utilizando subrotinas JSR, SBR e RET. A seleo do

    funcionamento como semforo ou como pisca-pisca feita atravs de chaves on-off

    LAD 2 Arquivo Principal

    RetornoRET

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    LAD 3 SEMFORO

    LAD 4 PICAPISCA

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    DESAFIO:

    Crie um programa Semforo e Pisca-pisca utilizando subrotinas JSR, SBR e RET. Osemforo deve funcionar das 6 s 24 h e o pisca-pisca das 0 s 6 h,automaticamente, a partir do relgio de tempo real do CLP.

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    4. ENDEREAMENTO INDEXADO

    Um endereo indexado deslocado do endereo indicado na tabela de dados.

    A indexao de endereos se aplica a endereos de palavras nos arquivos de dadosde bit e de inteiros assim como s palavras predefinidas e de acumuladores detemporizadores e contadores, e s palavras de tamanho e posio de elementos decontrole.

    O valor de deslocamento contido na palavra 24 do arquivo de status (S:24). Onmero contido em S:24 pode ser positivo ou negativo.

    O smbolo do endereo indexado #. Ao realizar a programao, coloque-oimediatamente antes do identificador do tipo de arquivo no endereo da palavra. Porexemplo #N7:2 um endereo indexado.

    AVISO

    O smbolo # tambm requerido para os endereos nas instrues de arquivo quetambm utilizam a palavra S:24 para armazenar um valor de deslocamento. Se vocusar instrues de arquivo no programa assim como endereos indexados, tenha ocuidado de carregar o valor correto do deslocamento em S:24 antes de utilizar oendereo indexado que segue instruo de arquivo. Caso contrrio, poderiam ocorreroperaes imprevistas, resultando na possibilidade de ferimentos pessoais e/ou danos aoequipamento.

    As tabelas de dados no so expandidas automaticamente para acomodar endereosindexados.

    Quando voc criar o endereo indexado, siga essas instrues:

    Certifique-se de que o valor do ndice (positivo ou negativo) no faa com que oendereo indexado exceda o limite do tipo de arquivo. Quando uma instruo usa mais de dois endereos indexados, o processador usa omesmo valor de ndice para cada endereo indexado. Configure a palavra de ndice para um valor de deslocamento desejado,imediatamente antes de habilitar uma instruo que usa um endereo indexado.

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    EXEMPLO:

    Programa de Semforo que varia o tempo da luz verde a cada hora, a partir do relgiode tempo real do CLP. Valores de tabela de tempo guardados no arquivo de inteiros apartir de N7:10

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    DESAFIO:

    Fazer Programa de Semforo que varia o tempo das luzes verde, amarela e vermelhaa cada hora, a partir do relgio de tempo real do CLP. Valores de tabela de tempoguardados no arquivo de inteiros a partir de N7:10, N7:40 e N7:70

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    5. INSTRUES COM MSCARA

    5.1. MEQ [COMPARAO MASCARADA]

    Exemplo de Instruo:

    Essa instruo condicional compara dados de 16 bits de um endereo de origemcom dados de 16 bits no endereo de referncia, atravs de uma mscara. Se o valorescombinarem, a instruo verdadeira. Essa instruo permite que partes dos dadossejam mascarados por uma palavra separada.

    PARMETROS:

    Origem - o endereo do valor que voc deseja comparar.

    Mscara - o endereo da mscara atravs da qual a instruo move dados. Vocpode digitar o valor em binrio, decimal ou hexadecimal. O RSLogix500 ir fazer asconverses necessrias e exibir o valor hexadecimal.

    Comparar - um valor inteiro ou o endereo da referncia.

    Se os 16 bits de dados no endereo de origem so iguais aos 16 bits de dados noendereo de comparao (fora os bits mascarados), a instruo verdadeira. Ainstruo torna-se falsa logo que detecta uma no correspondncia.

    ENTRADA DE MSCARA

    Use esse mtodo ao fornecer um parmetro de mscara como um valorcodificado em vez de um endereo ou um endereo de arquivo.

    Para fornecer uma mscara hexadecimal: digite o valor hexadecimal seguidopela letra H (Hexadecimal).

    Mascarada por Igual

    Origem C5:5

    Mscara 01E0h

    Comparar 64

    MEQ

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    Para fornecer uma mscara binria: digite o valor binrio seguido pela letra B(Binrio). Por exemplo: digite 1010111101B, o mostrador exibe o equivalentehexadecimal (02BDh).

    Para fornecer uma mscara decimal: digite o valor decimal.

    OPERAO DE MSCARA

    A mscara funciona como um filtro. O padro de caracteres na mscaradetermina quais bits sero comparados entre origem e comparar, e quais bits seroignorados (mascarados). Apenas os bits na mesma posio dos bits da mscara queesto ativados (1) sero comparados.

    Exemplo:

    Se os valores dos bits na origem so 1111000011110000

    e as configuraes de bit na mscara so 0000000011111111e os valores dos bits a comparar so 0001111011110000

    ento a instruo ser verdadeira apesar dos primeiros bits da origem e compararserem diferentes.

    5.2. MVM [MOVER COM MSCARA]

    Exemplo

    MVM move os dados da origem para o destino, e permite que partes dos dadosde destino sejam filtrados por uma palavra separada. Os dados no endereo de origempassam atravs da mscara para o endereo de destino. Enquanto a linha permanecerverdadeira, a instruo move os mesmos dados a cada varredura.

    Mover com Mscara

    Origem N7:0

    Mscara 01E0h

    Destino N7:9

    MVM

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    PARMETROS:

    Origem - endereo dos dados que voc deseja mover.

    Mscara filtro atravs da qual a instruo move dados. A mscara pode ser um

    endereo ou uma constante. No caso de constante, pode-se digitar o valor em binrio,decimal ou hexadecimal. O RSLogix500 ir fazer as converses necessrias e exibir ovalor hexadecimal.

    Destino - endereo para onde a instruo move os dados.

    A mscara atua como um filtro para o destino. O padro de caracteres na mscaradetermina quais bits sero passados da origem para o destino, e quais bits seromascarados. Apenas bits na mscara que so ativados (1) iro passar dados para odestino.

    Por exemplo:

    Se antes de mover, o endereo de destino contm 0000000000000000e os valores de bit na palavra de origem so - 1111000011110000e os bits no endereo de mscara so - 0000000011111111aps mover, o destino ir conter - 0000000011110000

    Note no exemplo, que os bits zero na mscara no passam dados para o destino.Apenas os bits na mscara que esto ativados (1) passam dados.

    5.3. TOD [CONVERTER PARA BCD]

    Exemplo:

    TOD converte um valor de origem inteira de 16 bits para BCD e envia-o para odestino.

    Se o valor inteiro fornecido for negativo, o sinal ignorado e a converso ocorrecomo se o nmero fosse positivo. (Em outras palavras, usado o valor absoluto donmero para a converso.)

    Para BCD

    Origem N7:10

    Destino O:12.1

    TOD

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    5.4. FRD [CONVERTER DE BCD PARA INTEIRO]

    Exemplo:

    TOD converte um valor BCD na origem para um inteiro e armazena-o nodestino.

    Fornea sempre uma filtragem por lgica de contatos de todos os dispositivos deentrada BCD antes de executar a instruo FRD. A menor diferena de retardo no filtrode entrara ponto-a-ponto pode fazer com que a instruo FRD estoure devido converso de um dgito no-BCD.

    Converter de BCDOrigem N7:10

    Destino N7:55

    FRD

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    EXEMPLO:

    Programa de Semforo onde o operador pode alterar o tempo da luz verde, atravs deuma chave codificadora (Thumbwheel), simulada atravs de chaves on-off. Umabotoeira usada para habilitar a alterao pela chave codificadora.

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    DESAFIO:

    Programa de Semforo onde o operador pode alterar o tempo das luzes verde, amarelae vermelha atravs de uma nica chave codificadora (Thumbwheel), simulada atravsde chaves on-off.

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    6.VARIVEIS ANALGICAS

    6.1 ENTRADAS E SADAS ANALGICAS

    Os mdulos de entradas e sadas analgicas disponveis na famlia SLC 500 soos seguintes:

    Cd. De Catlogo Canais de Entrada por Mdulo Canais de Sada por Mdulo

    1746 - NI44 diferenciais, selecionveis paratenso ou corrente por canal, noisolados individualmente.

    No tem

    1746 - NIO4I2 diferenciais, selecionveis paratenso ou corrente por canal, noisolados individualmente.

    2 sadas de corrente, noisoladas individualmente

    1746 - NIO4V2 diferenciais, selecionveis paratenso ou corrente por canal, no

    isolados individualmente

    2 sadas de tenso, noisoladas individualmente

    1746 - NO4INo tem 4 sadas de corrente, no

    isoladas individualmente

    1746 - NO4VNo tem 4 sadas de tenso, no

    isoladas individualmente

    As entradas analgicas usam conversores A/D (analgico para digital) que transformam os sinais de corrente outenso em valores inteiros de 16 bits (palavras). Estes valores so lidos pelo programa no endereo correspondente entrada analgica.

    Faixa de Tenso Corresponde a Faixa de Corrente Corresponde a

    -10Vcc a +10Vcc * -32.768 a + 32.767 -20 mA a +20 mA * -16.384 a +16.3840 a 10Vcc 0 a 32.767 0 a 20 mA 0 a 16.3840 a 5V cc 0 a 16.384 4 a 20 mA 3.277 a 16.3841 a 5V cc 3.277 a 16.384

    * Valores mximos

    As sadas analgicas usam conversores D/A (digital para analgico) que transformam, em sinais de tensoou corrente, os valores inteiros de 16 bits (palavras) que so escritos nos endereos correspondentes ssadas analgicas.

    NO4I, NIO4I NO4V, NIO4V

    Faixa de Inteiros Corresponde a Faixa de Inteiros Corresponde a0 a 32.767 0 a 21 mA * -32.768 a +32.764 -10 a +10V CC *0 a 31.207 0 a 20 mA 0 a 32.764 0 a 10V CC

    6.241 a 31.207 4 a 20 mA 0 a 16.384 0 a 5V CC3.277 a 16.384 1 a 5V CC

    * Valores mximos

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    6.2 SCL - Escala

    Exemplo:

    Essa instruo utilizada para escalar dados de mdulos analgicos e convert-los para os limites prescritos pela varivel de processo ou outro mdulo analgico. Porexemplo, use SCL para converter um sinal de entrada de 4 a 20 mA para uma varivelde processo PID. Ou use SCL para escalar uma entrada analgica para controlar umasada analgica.

    Quando as condies da linha so verdadeiras, essa instruo multiplica aorigem por uma taxa especificada e depois divide por 10000. O resultado arredondado adicionado a um valor de deslocamento e colocado no destino.

    Voc pode usar endereos indexados ou indiretos para os parmetros de origem

    ou destino.Equaes usadas no clculo do valor a ser colocado no destino:

    Destino = (Origem x (taxa/ 10.000)) + deslocamento

    Onde:

    Taxa = 10.000 x k (sada mxima - sada mnima)(entrada mxima - entrada mnima)

    Deslocamento = sada mnima - entrada mnima x taxa

    10.000

    Parmetros:

    Os valores devem estar entre -32768 e +32767 para os seguintes parmetros.

    Origem - deve ser um endereo de palavra.

    Taxa - (ou inclinao) um valor positivo ou negativo. Pode ser uma constantede programa ou um endereo de palavra.

    Escala

    Origem I:9.1

    Taxa [/10000] 4000

    Deslocamento 100

    Destino N7:14

    SCL

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    Deslocamento - pode ser uma constante de programa ou um endereo depalavra.

    Destino - o endereo do resultado da operao.

    Obs. Se o resultado da Origem vezes a Taxa, dividido por 10000, maior que32767, a SCL instruo estoura, causando um erro 0020 (bit de erro menor) ecoloca 32767 no Destino. Isso ocorre independentemente do deslocamentocorrente. Se isso acontecer, zere o bit S:5/0 com seu programa de contatos antesdo final da varredura atual, ou ser declarado um erro principal.

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    EXEMPLO:

    Programa para realizar o controle on-off da temperatura de um forno. A mediode temperatura realizada atravs de um transmissor cuja sada no padro 4 a 20 mA(zero vivo). Este transmissor calibrado para a faixa de 0 a 400oC (0 a 100%). O

    aquecimento liga caso a temperatura caia at 300o

    C e desliga se a temperatura subir at350 oC. Caso haja algum problema no transmissor, o aquecimento desativado e umalarme acionado. O transmissor simulado com o mdulo de entrada e sadaanalgica. Este mdulo fornece tenses de 0 a 10 V. Portanto, ser utilizado o padro detenso da instrumentao de 1 a 5 V (0 a 100%)

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    DESAFIO:

    Programa para realizar o controle on-off do nvel de um tanque de 1000 m3. A

    medio de nvel realizada atravs de um transmissor cuja sada no padro 4 a 20mA (zero vivo). Este transmissor calibrado para a faixa de 0 a 1000 m3 (0 a 100%). Abomba que enche o tanque liga caso o nvel caia at 500 m3 e desliga se o nvelsubir at 900 m3. Caso haja algum problema no transmissor, a bomba deve serdesativada e um alarme deve ser acionado. O transmissor simulado com o mdulo deentrada e sada analgica. Este mdulo fornece tenses de 0 a 10 V. Portanto, serutilizado o padro de tenso da instrumentao de 1 a 5 V (0 a 100%)

    7.INSTRUO PID

    Exemplo:

    Essa instruo de sada usada para controlar variveis fsicas comotemperatura, presso, nvel de lquido ou vazo em malhas de controle de processo.

    A instruo PID normalmente controla um malha fechada usando entradas deum mdulo de entrada analgico e fornecendo uma sada para um mdulo de sadaanalgico como uma resposta a uma varivel de processo mantida efetivamente emdeterminado Set Point (ponto pr-programado).

    A equao PID controla o processo enviando um sinal de sada ao atuador.Quanto maior o erro entre o Set point e a entrada da PV (varivel de processo), maior osinal de sada e vice versa. Um valor adicional (feed forward ou polarizao) pode seradicionado sada de controle como um patamar. O resultado do clculo PID (varivelde controle) ir dirigir a varivel de processo que voc est controlando, para o SetPoint.

    PID

    Bloco de ControleN7:9

    Varivel de ProcessoI:9.0

    Varivel de ControleN7:11

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    7.1 CONCEITO DE PID

    Esse um exemplo de como opera uma malha PID simples. um malha de

    controle de temperatura bsico.

    E o diagrama genrico da malha de controle

    A equao PID controla o processo enviando um sinal de sada para uma vlvula

    de controle. Quanto maior o erro entre o Set Point e a entrada da varivel de processo,maior o sinal de sada e vice versa. Um valor adicional (feed-forward ou polarizao)pode ser adicionado sada de controle como um patamar. O resultado do clculo PID(varivel de controle) ir dirigir a varivel de processo, que voc est controlando, parao Set Point.

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    7.2 A EQUAO PID

    A instruo PID usa o seguinte algoritmo:

    ++=

    dtdPV

    TdEdtTiEKcCV

    1

    )(

    As constantes de Ganho Padro so:

    Termo Smbolo Faixa (Inferior para Superior)Ganho doControlador

    Kc 0,1 a 25,5 (sem dimenso)0,01 a 327,67 (sem dimenso)*

    Tempo Integral Ti 25,5 a 0,1 (minutos por repetio)327,7 a 0,01 (minutos por repetio)*

    TempoDerivativo Td 0,01 a 2,55 (minutos)0,01 a 327,67 (minutos)*

    * Aplica-se a faixas PID do 5/03 e 5/04 quando o bit Redefinir Ganho (RG) ativado.

    O termo derivativo suaviza o sinal atravs de um filtro passa-baixas. Afrequncia de corte do filtro 16 vezes maior que a frequncia de quebra do termoderivativo.

    Parmetros

    Normalmente, voc coloca a instruo PID em uma linha sem lgicacondicional. A sada permanece no seu ltimo valor quando a linha falsa. O termointegral tambm zerado quando a linha falsa.

    A instruo PID no permite valores de ponto flutuante para nenhum de seusparmetros. Logo, se voc tentar mover um valor de ponto flutuante para um dosparmetros PID (com a instruo MOV, por exemplo), ocorre uma converso de pontoflutuante para inteiro.

    Bloco de Controle - um arquivo que armazena os dados necessrios para operara instruo. O comprimento do arquivo fixo em 23 palavras e deve ser fornecidocomo um endereo de arquivo inteiro. No grave em endereos de bloco de controlecom outras instrues no seu programa. Apenas o set point os seguintes sinalizadoresde instruo PID podem ser ativados ou zerados por seu programa de contatos:

    SP (Set Point) Palavra 2 do Bloco de ControleTM (bit de modo temporizado) Palavra 0 do Bloco de Controle, bit 0AM (bit auto/manual) Palavra 0 do Bloco de Controle, bit 1CM (bit modo de controle) Palavra 0 do Bloco de Controle, bit 2OL (bit ativar limitao de sada) Palavra 0 do Bloco de Controle, bit 3

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    AVISO!

    No altere o estado de nenhum valor de bloco de controle PID a menos

    que voc entenda completamente sua funo e efeitos relacionados em seuprocesso. Uma operao inesperada pode resultar em possveis danos aoequipamento e/ou ferimentos pessoais.

    Dica:Use um arquivo de dados exclusivo para seu bloco de controle PID (N9:0, porexemplo). Isso evita reutilizao acidental dos endereos do bloco de controlePID por outras instrues no seu programa.

    Comprimento do Bloco de Controle - Especifica um arquivo inteiro, porexemplo N7:0. O comprimento do arquivo fixo de 23 palavras.

    Varivel de Processo PV - O endereo de elemento que armazena o valor deentrada do processo. Esse endereo pode ser o local da palavra de entrada analgicaonde o valor do A/D de entrada armazenado. Esse valor tambm pode ser um valorinteiro se voc preferir pr-escalar seu valor de entrada para a faixa 0-16383.

    Varivel de Controle CV - O endereo de elemento que armazena a sada dainstruo PID. A faixa do valor de sada vai de 0 a 16383, com 16383 sendo 100% dovalor ON. Esse normalmente um valor inteiro e voc pode escalar a faixa de sadaPID para a faixa analgica particular que seu aplicativo requerer.

    Tela de Instalao - clique duas vezes no item Tela de Instalao para exibiruma tela que solicita a voc outros parmetros para completar a programao dainstruo PID.

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    7.3 TELA DE INSTALAO PID

    Ao Clicar Tela de Configurao na instruo PID, aparece um dilogo quepermite a entrada de parmetros adicionais. Os parmetros so descritos aqui.

    Parmetro Faixa vlida DescrioKc Ganho

    doControlador

    0 at +327,67* Este o ganho proporcional da equaoPID.

    Ti TempoIntegral

    0 at +327,67*minutos

    Este o tempo integral da equao PID.

    Td TempoDerivativo

    0 at +327,67*minutos

    Este o tempo derivativo da equao PID.

    AtualizarCircuito

    0.01 a 10.24segundos

    Este o intervalo de tempo entre clculosPID. O valor indicado em intervalos de

    0,01 segundos. Geralmente, digite umtempo de atualizao de circuito entre cincoe dez vezes mais rpido que o perodonatural de carga. No modo STI, este valorprecisa equivaler ao valor do intervalo detempo STI S:30.

    ModoControle

    SelecioneE = SP - PV (AoReversa) ouE = PV - SP (AoDireta)

    Ao Reversa causa um aumento no CV desada quando o PV de entrada menor queo set point SP (por exemplo, em umaaplicao de aquecimento). Ao diretacausa um aumento no CV de sada quando

    o PV de entrada maior que o set point SP(por exemplo, em uma aplicao deresfriamento).

    Controle PID SelecioneAuto ou Manual

    Auto indica que o PID controla a sada.Manual indica que o usurio define a sada.

    Modo deData/Hora

    SelecioneTemporizado ouSTI

    Com o modo Temporizado selecionado, oPID atualiza a sua sada a intervalosespecificados no parmetro de atualizaode circuito. Ao usar o modo temporizado, otempo de varredura do seu processadordeve ser pelo menos dez vezes mais rpido

    do que o tempo de atualizao de circuitopara evitar imprecises na temporizao oudistrbios

    Com o modo STI selecionado, o PIDatualiza a sua sada a cada varredura dasubrotina STI. Ao selecionar STI, ainstruo PID deve ser programada em umasub-rotina de STI de interrupo, e a rotinaSTI deve possuir um intervalo de tempo queequivale definio do parmetro de

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    atualizao do circuito PID. Defina operodo STI na palavra S:3.0

    LimitarSada CV

    SelecioneSim ou No

    Selecionar Sim limita a sada aos valoresmnimo e mximo. Selecionar No noaplica limites sada.

    Zona MortaDB 0 at o mximoescalado, ou entre0 e 16383 quandono existe escala.

    A zona morta se estende acima e abaixo doset point especificado por voc. A zonamorta s tem efeito depois que a varivel deprocesso PV cruza o Set Point.

    * Nota: O bit RG deve ser ativado para aceitar valores acima de 25,5 quandoutilizar processadores 5/03 e 5/04.

    Entradas

    Parmetro Faixa vlida Descrio

    Valor de Ref.SP

    1 e 16383, oudentro da faixavlida deunidades deengenharia

    Set Point ou o ponto de controle desejadoda varivel do processo.

    Val. Ref.MX (Vmx)

    -32768 at+32767

    Se o Set Point carregar unidades deengenharia, isto corresponde ao valor doSet Point em unidades de engenhariaquando a entrada de controle for 16383

    (100%).Val. Ref. MN(Vmn)

    -32768 at+32767

    Se o Set Point carregar unidades deengenharia, ento este parmetrocorresponde ao valor do set point emunidades de engenharia quando a entradade controle for 0 (0%).

    Varivel deProcesso PV

    (No editvel, spara visualizao)

    Este o valor da varivel de processo (aentrada analgica) em unidades deengenharia

    Sada

    Parmetro Faixa vlida DescrioControlarSada CV (%)

    0 a 100 % Permite alterar a varivel de controle desada somente se voc tiver selecionado omodo manual.

    Sada Mn(CV%)

    1 a 99 %Se CV cair abaixo deste valor mnimo, o bitde alarme de limite inferior (LL) de sadaser ativado.

    Se Limitar Sada CV for Sim, o valor quevoc digitar ser a porcentagem mnima de

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    sada que a varivel de controle CV atingir.

    Sada Mx.(CV%)

    1 a 99 %Se CV exceder este valor mximo, o bit dealarme de limite superior (UL) de sada serativado.

    Se Limitar Sada CV for Sim, o valor quevoc digitar ser a porcentagem mxima desada que a varivel de controle CV atingir.

    Erro de EscalaSE

    (No editvel, spara

    visualizao)

    Este o erro da equao PID ( E = SP -PV ouE = PV - SP ).Ao usar um processador 5/03 ou 5/04, oserros escalados acima de 32767 ou abaixode -32768 no podem ser representados.

    7.4 BLOCO DE CONTROLE PID

    Formato do Bloco de Controle:

    15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0Palavra 0 E

    NDN

    PV

    SP

    LL UL DB

    DA

    TF SC

    RG

    OL

    CM

    AM

    TM

    Palavra 1 Sub Cdigo de Erro PID (MSB)Palavra 2 Ponto Pr-programado SP Set PointPalavra 3 Ganho KcPalavra 4 Tempo Integral TiPalavra 5 Tempo Derivativo TdPalavra 6 Polarizao Frente (bias)Palavra 7 Set Point Mximo (Smax)Palavra 8 Set Point Mnimo (Smin)Palavra 9 Banda mortaPalavra 10 APENAS PARA USO INTERNO - NO ALTERE!!

    Palavra 11 Sada MximaPalavra 12 Sada MnimaPalavra 13 Atualizar CircuitoPalavra 14 Varivel de Processo EscaladaPalavra 15 Erro de Escala SEPalavra 16 CV% de Sada (0-100%)Palavra 17 Soma Integral MSWPalavra 18 Soma Integral LSWPalavra 19 APENAS PARA USO INTERNO - NO ALTERE!!Palavra 20 APENAS PARA USO INTERNO - NO ALTERE!!Palavra 21 APENAS PARA USO INTERNO - NO ALTERE!!Palavra 22 APENAS PARA USO INTERNO - NO ALTERE!!

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    AVISO!

    No altere o estado de nenhum valor de bloco de controle PID a menos que vocentenda completamente sua funo e efeitos relacionados em seu processo. Umaoperao inesperada pode resultar em possveis danos ao equipamento e/ou ferimentospessoais.

    7.5 INDICADORES DE STATUS

    Os seguintes indicadores de status associados com a instruo PID aparecemcomo Marcadores do lado direito da tela de Configurao PID. Acesse esta tela ao

    clicar Tela de Instalao na instruo PID.

    Bits que podem ser ativados ou desativados por instrues no programa decontatos.

    TM Bit de Modo deData/Hora (palavra 0, bit0)

    Especifica o modo PID. 1 para o modoTEMPORIZADO e 0 para o modo STI.

    AM Bit Auto/Manual(palavra 0, bit 1)

    Especifica a operao automtica quando 0 e aoperao manual quando 1.

    CM Bit de Modo deControle (palavra 0, bit2)

    Este bit 0 se o controle for E=SP-PV. 1 se ocontrole for E=PV-SP.

    OL Bit de Limitar SadaAtivado (palavra 0, bit 3)

    Este bit deve ser 1 se voc optar por limitar a varivelde controle.

    Bits configurados pelo usurio

    RG Bit Redefinir Ganho(palavra 0, bit 4)

    Quando 1, este bit faz com que o valor de Ti e Kcsejam aumentados por um fator de 10 (omultiplicador de Kc e Ti muda para 0,01).

    Quando 0, este bit permite que Ti e Kc usem asmesmas faixas do PID do 5/02 (multiplicador de Ti eKc de 0,1).Note que o Multiplicador de Td no afetado por estaseleo

    DA Bit de AoDerivativa (palavra 0, bit7)

    Quando 1, os clculos do termo derivativo daequao do PID so feitos sobre o erro. Quando 0,os clculos usam a PV.

    Bits que apenas indicam condies da instruo PID

    SC Sinalizador de Quando 1 indica que os valores mnimo e mximo do

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    Escala de Set Point(palavra 0, bit 5)

    Set Point no foram especificados

    TF Tempo deAtualizao de CircuitoMuito Rpido (palavra

    0, bit 6)

    Este bit ativado pelo algoritmo PID se o tempo deatualizao de circuito especificado no puder seratingido pelo programa (devido a limitaes de

    tempo de varredura).Se este bit estiver ativado, tente corrigir o problemaao atualizar o seu circuito PID a uma taxa mais lentaou ao mover a instruo PID para uma rotina deinterrupo STI. Os ganhos de redefinio e de taxaestaro errados se a instruo operar com este bitativado.

    DB Erro de Zona Morta(palavra 0, bit 8)

    Ativado quando a varivel de processo est dentro dafaixa da zona morta ao cruzar com 0

    UL Alarme de Sada,Limite Superior (palavra

    0, bit 9)

    Ativado quando CV de sada de controle calculadoexcede o limite superior de CV.

    LL Alarme de Sada,Limite Inferior (palavra0, bit 10)

    Ativado quando CV de sada de controle calculado menor que o limite inferior de CV.

    SP Set point Fora daFaixa (palavra 0, bit 11)

    Ativado quando o set point excede o valor mximoescalado ou menor que o valor mnimo escalado.

    PV Varivel deProcesso Fora da Faixa(palavra 0, bit 12)

    Ativado quando a varivel de processo no escalada(ou bruta) excede 16383 ou menor que zero.

    DN PID Concludo

    (palavra 0, bit 13)

    Este bit ativado em varreduras onde computado o

    algoritmo PID. computado taxa de atualizao docircuito.EN PID Ativado (palavra0, bit 15)

    Este bit ativado enquanto a linha da instruo PIDestiver ativada

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    EXEMPLO:

    Programa para realizar o controle PID da temperatura de uma caldeira. Amedio de temperatura realizada atravs de um transmissor cuja sada no padro 4 a20 mA (zero vivo). Este transmissor calibrado para a faixa de 0 a 100oC (0 a 100%). O

    operador pode selecionar o modo de operao do controle entre automtico ou manualatravs de uma chave on-off. O transmissor e o elemento final de controle sosimulados com o mdulo de entrada e sada analgica. Este mdulo fornece tenses de0 a 10 V(entrada analgica) e mede tenses de 0 a 10 V sobre um resistor de 250 (sada analgica). Portanto, ser utilizado o padro de tenso da instrumentao de 1 a 5V (0 a 100%).

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    DESAFIO:

    No programa exemplo da instruo PID, Acrescentar as instrues para, caso haja

    algum problema no transmissor, desligar o aquecimento e soar um alarme. Acrescentartambm as instrues para o operador poder alterar o Set Point atravs de uma chavecodificadora (Thumbwheel), simulada atravs de chaves on-off.

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    8.COMUNICAO EM REDE

    8.1 MSG [LER/GRAVAR MENSAGEM]

    MSG uma instruo de sada que transfere dados de um n para outro na redede comunicaes DH-485. Quando a instruo ativada, a transferncia de mensagemfica pendente. A transferncia de dados reais acontece no final da varredura.

    A instruo pode ser programada para gravar ou ler a mensagem. O dispositivoalvo pode ser outro processador SLC 500 na rede, ou um dispositivo no SLC 500.

    PARMETROS

    Tipo fixo em Ponto-a-Ponto. Esse campo no pode ser alterado.

    Ler/Gravar - Ler significa que o processador local ir receber dados. Gravarsignifica que o processador local ir enviar dados.

    Dispositivo Destino - indica o nome do tipo de dispositivo com que oprocessador SLC 500 local ir comunicar-se. Ele pode ser 500CPU se o destino foroutro processador SLC, 485CIF se o destino for um dispositivo no SLC em uma redeDH-485, ou PLC-5 se o dispositivo de destino aceita comandos PLC-5.

    Local/Remoto - indica se a mensagem deve ser comunicada por meio de umarede DH-485 local, ou a um dispositivo remoto em outra rede atravs de um ponte.

    ( EN )

    ( ER )

    ( DN )

    Ler/Gravar Mensagem

    Tipo Ponto-a-Ponto

    Ler/Gravar Leitura

    Dispositivo Alvo 500CPU

    Local/Remoto

    Local

    Bloco de ControleN7:20

    MSG

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    Bloco de Controle - identifica um endereo de arquivo de inteiros que vocseleciona. um arquivo de inteiros de 14 palavras que contm os bits de status, oendereo de arquivo de destino, e outros dados associados instruo de mensagem.

    Comprimento do Bloco de Controle - fixo, 14 elementos. Esse campo no

    pode ser alterado.

    Tela de Instalao - clique duas vezes nesse campo na instruo para chamar

    uma tela de configurao avanada.

    TELA DE INSTALAO

    Na caixa Esta controladora so colocados os dados do CLP que est sendoprogramado.

    Comando de Comunicao indica o tipo de dispositivo e de operao (leitura ougravao) selecionada na instruo MSG. No permite alterao nesta tela.

    Endereo da Tabela de Dados Primeiro endereo do bloco de dados a serrecebido (Leitura) ou enviado (gravao). Exemplo: B3:1, N7:3

    Tamanho em Elementos - o comprimento da mensagem.

    Tipos de arquivos comprimento mximoO, I, S, B, N, A 1 a 103

    F 1 a 51T, C, R 1-34

    ST 1-2

    Canal - Identifica o canal fsico usado para a comunicao da mensagem. O canal 0 para comunicao atravs da RS-232 e o canal 1 para comunicao atravs daRS-485.

    Na caixa Disp. de Destino so colocados os dados do outro CLP, com o qual feita a comunicao.

    Tempo de Espera Mensagem (Segundos) - durao do temporizador de mensagem.Este o tempo mximo entre o envio da mensagem e o recebimento da respostacorrespondente. Caso seja excedido, o Bit de erro ativado. Um tempo de espera de0 segundos significa que o temporizador est desativado e a mensagem aguardarindefinidamente uma resposta. Intervalo vlido de 0 a 255 segundos.

    Endereo da Tabela de Dados Primeiro endereo do bloco de dados no outroCLP enviando dados (Leitura) ou recebendo dados (gravao).

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    Endereo do N Local (decimal) - o nmero do n do dispositivo que ircomunicar-se com o CLP. A faixa vlida de 0 a 31. O equivalente octal tambm mostrado na tela Configurao de Mensagem.

    8.2 SVC [Comunicaes de Servio]

    Exemplo:

    SVC faz com que a varredura de programa seja interrompida paraexecutar a parte de comunicaes de servio do ciclo operacional (instruoMSG). Ento a varredura retoma na instruo seguinte instruo SVC.

    Quando um canal no selecionado para ser atendido pela instruoSVC, esse canal atendido normalmente no final da varredura.

    Comunicaes deServio

    Canal 0Sim

    SVC

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    EXEMPLO:

    Programa para que 4 chaves localizadas em um CLP (transmissor) comandemquatro lmpadas localizadas em outro CLP (receptor) ligado em rede com o primeiro.

    Importante: Deve-se ativar o bit de Execuo Contnua (CO = 1) na tela deInstalao

    TRANSMISSOR :

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    RECEPTOR:

    DESAFIO:

    Programa para que 4 chaves localizadas em um CLP (local) comandem quatrolmpadas localizadas em outro CLP (remoto) ligado em rede com o primeiro. Aomesmo tempo, outras 4 chaves no CLP remoto comandam outras 4 lmpadas noCLP local.

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    9 MOVIMENTAO DE DADOS

    As instrues de movimentao de dados so instrues de sada, ou seja, s soexecutadas quando as condies da linha so verdadeiras.

    9.1 COP [Copiar Arquivo]

    Exemplo

    Quando as condies da linha so verdadeiras para essa instruo de sada, umarquivo de origem definido pelo usurio copiado para um arquivo destino.

    Os elementos de origem e destino podem ser de um tipo diferente, mas o tipo dearquivo de destino determina quantas palavras de dados sero transferidas.

    Parmetros

    Origem - o endereo do arquivo voc deseja copiar. Use o indicador de arquivo(#) no endereo.

    Destino - o endereo inicial onde o arquivo de origem copiado. Use oindicador de arquivo (#) no endereo.

    Comprimento - o nmero de elementos no arquivo que voc deseja copiar.Pode ser especificado um comprimento mximo de 128 palavras.

    Copiar Arquivo

    Origem#B3:80

    Destino#B3:20

    COP

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    9.2 FLL [Preencher Arquivo]

    Exemplo:

    Essa instruo de sada preenche as palavras de um arquivo com umvalor da origem.

    Os elementos so preenchidos em ordem crescente at alcanar o nmerode elementos (o comprimento) ou at alcanar o ltimo elemento do arquivo dedestino, o que ocorrer primeiro.

    O tipo de arquivo de destino determina o nmero de palavras porelemento que a instruo transfere. Por exemplo, se o tipo de arquivo de destinofor contador e o tipo de arquivo de origem for inteiro, trs palavras inteiras so

    transferidas para cada elemento no arquivo tipo contador.

    Nenhuma converso de dados ocorre se os arquivos de origem e dedestino so de tipos diferentes; use o mesmo tipo de arquivo para os dois.

    Parmetros

    Origem - a constante de programa ou endereo do elemento. O indicador dearquivo (#) no necessrio para um endereo de elemento.

    Destino - o endereo do arquivo de destino. A instruo grava sobre quaisquerdados j armazenados no destino.

    Comprimento - o nmero de elementos no arquivo que voc quer preencher.voc pode especificar um comprimento mximo de 128 palavras.

    Preencher Arquivo

    Origem 80

    Destino #C5:0

    Comprimento16

    FLL

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    9.3 BSR [Deslocar Bit Direita] e BSL [Deslocar Bit Esquerda]

    Exemplo:

    Em cada transio desligado-para-ligado na entrada, essa instruo desada carrega um bit de dados em um bloco de bits, desloca o bloco para a direitae descarta o bit final .

    Exemplo:

    Em cada transio desligado-para-ligado na entrada, essa instruo desada carrega um bit de dados em um bloco de bits, desloca o bloco para aesquerda e descarta o bit final .

    Um exemplo do uso dessas instrues acompanhar garrafas em umalinha de engarrafamento onde cada bit representa uma garrafa.

    ( EN )

    ( DN )

    Deslocar Bit Direita

    Arquivo #B3:7

    Controle R6:4

    Endereo do Bit B3/27

    Comprimento8

    BSR

    ( EN )

    ( DN )

    Deslocar Bit Esquerda

    Arquivo #B3:7

    Controle R6:5

    Endereo do Bit B3/2

    Comprimento4

    BSL

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    Parmetros

    Arquivo - esse o endereo do bloco de bits que voc deseja deslocar. Vocdeve usar o indicador de arquivo (#) no endereo do bloco de bits. . Voc deve

    iniciar o bloco no limite do elemento de 16 bits, por exemplo, use o bit 0 doelemento Nm1, 2, 3 etc.

    Controle - Esse o endereo exclusivo da estrutura de controle (48 bits, 3palavras de 16 bits) na rea de controle da memria que armazena os bits destatus da instruo, o tamanho do bloco (em nmero de bits), e o apontador dobit (atualmente no em uso).

    O elemento de controle:

    15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0Palavra

    0EM

    DN

    ER

    UL

    No Usado

    Palavra1

    Tamanho do bloco de bits (nmero de bits)

    Palavra2

    Apontador do Bit (atualmente no em uso)

    9.4 Bits de Status da Palavra de Controle

    UL (descarregar) bit de sada do bloco aps o deslocamento.ER (erro) indica que um erro ocorreu, como um nmero negativo para o

    comprimento ou posioDN (pronto) indica que um deslocamento foi realizado.EN (ativar) ativado quando a linha de entrada passa de falso para verdadeiro.

    Endereo do Bit - o local do bit que ser adicionado ao bloco.

    Comprimento - o nmero total de bits a ser deslocado. Podem ser at 2048 para oSLC e at 1680 para o MicroLogix 1000

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    EXEMPLO:

    Programa que detecta e descarta garrafas com a boca ou o fundo quebrados emuma linha de engarrafamento, utilizado as instrues BSR ou BSL. Os sensores degarrafa (I:1/5) e de boca de garrafa (I:1/9) so simulados com chaves on-off e o atuador

    de descarte simulado com uma lmpada.

    DESAFIO:

    Acrescentar, no programa exemplo de movimentao de dados, asinstrues que realizem a contagem do nmero de garrafas quebradas, acionandoum alarme quando este nmero atingir 20 unidades.

    10. Instrues Matemticas avanadas

    As instrues matemticas avanadas so instrues de sada e esto disponveisapenas nos processadores mais recentes, como os processadores SLC 5/03 OS302 eSLC 5/04 OS401

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    10.1 SCP [Escala com Parmetros]

    Exemplo de Instruo

    Essa instruo de sada consiste de seis parmetros. Os parmetros podem serinteiro, ponto flutuante, ou valores de dados imediatos ou endereos contendo valores.O valor de entrada escalado para a faixa determinada de sada criando-se umrelacionamento linear entre os valores mnimo e mximo de entrada e os valoresmnimo e mximo de sada. O resultado escalado colocadoo endereo indicado peloparmetro de sada.

    Voc pode usar endereos indexados ou indiretos.

    Fornecendo Parmetros

    Entrada - Digite um valor para ser escalado. Pode ser um endereo de palavraou um endereo de elementos de dados de ponto flutuante.

    Entrada Min - Digite um valor mnimo para a entrada (extremo inferior da

    faixa). Pode ser um endereo de palavra, uma constante inteira, um elemento de dadosde ponto flutuante ou constante de ponto flutuante.

    Entrada Max - Digite um valor mximo para a entrada (extremo superior dafaixa). Pode ser um endereo de palavra, uma constante inteira, um elemento de dadosde ponto flutuante ou constante de ponto flutuante.

    Escalado Min - Digite o valor mnimo da sada correspondente ao extremoinferior da faixa de entrada. O relacionamento da escala linear. Pode ser um endereode palavra, uma constante inteira, um elemento de dados de ponto flutuante ou umaconstante de ponto flutuante.

    Escalar comParmetros

    Entrada N7:3

    Entrada Mn.500

    Entrada Mx.5000

    Escalado Mn.N7:7

    SCP

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    Escalado Max - Digite o valor mximo correspondente ao extremo superior dafaixa de entrada. O relacionamento da escala linear. Pode ser um endereo depalavra, uma constante inteira, um elemento de dados de ponto flutuante ou umaconstante de ponto flutuante.

    Sada - Digite um endereo para o valor escalado que retornado aps ainstruo ser executada. Esse valor pode ser um endereo de palavra ou um endereo deelementos de dados de ponto flutuante. Se qualquer tipo de arquivo de ponto flutuanteou constantes de ponto flutuante forem encontradas nos parmetros acima, ento toda ainstruo tratada como em ponto flutuante, e todas os valores de dados inteiroimediatos so convertidos para valores de dados imediatos de ponto flutuante.

    10.2 ABS [Absoluto ou Mdulo]

    Exemplo :

    ABS calcula o valor absoluto da origem e coloca o resultado no destino.

    Origem pode ser um endereo de palavra, uma constante inteira, elemento dedados de ponto flutuante ou constante de ponto flutuante.

    Destino s pode ser um endereo de palavra ou elemento de dados de pontoflutuante.

    Endereamento indexado ou indireto podem ser usados em parmetros de

    Origem e Destino.

    Valor Absoluto

    Origem N7:10

    Destino N7:12

    ABS

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    10.3. Funes Trigonomtricas: Seno, Cosseno e Tangente

    Exemplos:

    SIN calcula o seno da origem (em radianos) e coloca o resultado (em radianos)no destino.

    COS calcula o cosseno da origem em radianos e coloca o resultado, em radianos,no destino.

    TAN calcula a tangente da origem (em radianos) e coloca o resultado (em

    radianos) no destino

    Voc pode usar endereamento indexado ou indireto para representar endereosnessas instrues. A Origem pode ser um valor ou um endereo que contm um valor

    Seno

    OrigemN7:101

    Destino N7:42

    SIN

    Cosseno

    OrigemN7:101

    Destino N7:42

    COS

    Tangente

    Origem N7:11

    Destino N7:42

    TAN

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    10.4. LN [Logaritmo Natural] e LOG [Logaritmo Base 10]

    Exemplos:

    LN calcula o logaritmo natural da origem e coloca o resultado no endereo dedestino.

    LOG calcula o log base 10 da origem e coloca o resultado no endereo dedestino.

    O parmetro Origem deve ser maior que zero; ele pode ser um valor constanteou o endereo que contm um valor

    10.5 XPY [X elevado Potncia de Y]

    XPY eleva Origem A potncia da Origem B e coloca o resultado no endereode destino.

    Origem A e Origem B podem ser constante ou endereos, mas Origem A e

    Logaritmo Natural

    Origem N7:1

    Destino N7:4

    LN

    Logaritmo Base 10

    Origem N7:1

    Destino N7:4

    LOG

    X elevado Potncia deY

    Origem A C5:5

    Origem B 5

    XPY

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    Origem B no podem ser ambos constantes. Endereamento indexado ouindireto podem ser usados nessa instruo.

    10.6. CPT [Computar]

    Exemplo

    CPT executa a operao de cpia, aritmtica, lgica ou de converso residenteno campo da expresso e envia o resultado para o destino.

    Endereamento indexado ou indireto podem ser usados para representarendereos nessa instruo. O tempo de execuo de uma instruo Computar maiorque o da operao aritmtica e usa mais palavras de instruo.

    Parmetros

    Destino - Um endereo que indica onde o resultado da operao de cpia,aritmtica, lgica ou converso, mostrada na Expresso, ser armazenado. O destinopode ser um endereo de palavra ou o endereo de um elemento de dados de pontoflutuante.

    Expresses - A expresso tem zero ou mais linhas, com at 28 caracteres porlinha, e at 255 caracteres no total. As instrues que podem ser usadas na Expressoincluem: +, -, *, l (DIV), SQR, - (NEG), NOT, XOR, OR, AND, TOD, FRD, LN, TAN,ABS, DEG, RAD, SIN, COS, ATN, ASN, ACS, LOG e ** (XPY).

    Computar

    Destino N7:13

    ExpressesSQR((N7:4**2)+(N7:3**2))

    CPT

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    ANEXO 1

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    SISTEMAS DE NUMERAO.

    Todos ns, quando ouvimos pronunciar a palavra nmeros, automaticamente aassociamos ao sistema decimal com o qual estamos acostumados a operar. Este sistema

    est fundamentado em certas regras que so base para qualquer outro.

    Vamos, portanto, estudar estas regras e aplic-las aos sistemas de numerao binria,octal e hexadecimal. Estes sistemas so utilizados em computadores digitais, circuitoslgicos em geral e no processamento de informaes dos mais variados tipos. Onmero decimal 573 pode ser tambm representado da seguinte forma:

    57310 = 500 + 70 + 3 ou 57310 = 5 x 102 + 7 x 101 + 3 x 100

    Isto nos mostra que um dgito no sistema decimal tem, na realidade, dois significados.

    Um, o valor propriamente dito do dgito, e o outro o que esta relacionado com aposio do dgito no nmero (peso). Por exemplo: o dgito 7 no nmero acimarepresenta 7 x 10, ou seja 70, devido a posio que ele ocupa no nmero. Esteprincipio aplicvel a qualquer sistema de numerao onde os dgitos possuem "pesos",determinados pelo seu posicionamento. Sendo assim, um sistema de numeraogenrico pode ser expresso da seguinte maneira:

    N = dn. Bn +...+ d3.B3 + d2.B2 + dl.B1+ d0.B0

    Onde:

    N = Representao do nmero na base Bdn = Dgito na posio nB = Base do sistema utilizadon = Valor posicional do dgito

    por exemplo, o nmero 1587 no sistema decimal representado como:

    N = d3.B3 + d2.B2 + dl.B1 + d0.B0

    158710 = 1.103 + 5.102 + 8.101 + 7.100

    Sistema de Numerao Binrio

    O sistema binrio utiliza dois dgitos (base 2), para representar qualquer quantidade.De acordo com a definio de um sistema de numerao qualquer, o nmero binrio1101 pode ser representado da seguinte forma:

    11012 = l x 22 + l x 22 + 0 x 21 + l x 20

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    11012 = 8 + 4 + 0 + l = 1310

    Note que os ndices foram especificados em notao decimal, o que possibilita aconverso binria-decimal como descrito acima.

    Atravs do exemplo anterior, podemos notar que a quantidade de dgitos necessriospara representar um nmero qualquer, no sistema binrio, muito maior quandocomparada ao sistema decimal. A grande vantagem do sistema binrio reside no fato deque, possuindo apenas dois dgitos, estes so facilmente representados por uma chaveaberta e uma chave fechada ou, um rel ativado e um rel desativado, ou, um transistorsaturado e um transistor cortado; o que torna simples a implementao de sistemasdigitais mecnicos, eletromecnicos ou eletrnicos.

    Em sistemas eletrnicos, o dgito binrio (0 ou 1) chamado de BIT, enquanto que um

    conjunto de 8 bits denominado BYTE.

    Converso Binrio - Decimal

    A converso de um nmero do sistema binrio para o sistema decimal efetuadasimplesmente adicionando os pesos dos dgitos binrios 1, como mostra o exemplo a seguir

    a) 1 1 0 1 02 b) 1 1 0 0 1 0 02

    Soluo:

    a) 1 1 0 1 02 = 1.24 + 1.23 + 0.22 + 1.21 + 0.20

    1 1 0 1 02 = 16 + 8 + 0 + 2 + 01 1 0 1 02 = 2610

    b) 1 1 0 0 1 0 02 = 1.26 + 1.25 + 0.24 + 0.23 + 1.22 + 0.21 + 0.20

    1 1 0 0 1 0 02 = 64 + 32 + 0 + 0 + 4 + 0 + 01 1 0 0 1 0 02 = 10010

    Converso Decimal - BinrioPara se converter um nmero decimal em binrio, divide-se sucessivamente o nmerodecimal por 2 (base do sistema binrio), at que o ltimo quociente seja 1. Os restosobtidos das divises e o ltimo quociente compem um nmero binrio equivalente,como mostra o exemplo a seguir.

    Converter os seguintes nmeros decimais em binrio.

    a) 2310 b) 5210

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    Soluo: logo:

    a) 23

    2310 = 1 0 1 1 12

    b) 52

    5210 = 1 1 0 1 0 02

    Complemento de 2Na maioria dos sistemas digitais, a operao de subtrao efetuada atravs darepresentao de nmeros negativos usando complemento de 2. Por exemplo, aoperao 7 - 5 pode ser representada como sendo 7 + (-5). Observe que, na segundarepresentao, a operao efetuada uma adio de um nmero positivo com umnegativo.

    O complemento de 2 um nmero binrio obtido adicionando-se l ao complemento de 1do mesmo. O complemento de 1 obtido simplesmente invertendo-se os dgitos queformam o nmero.

    Exemplo:

    Calcule o 20 complemento dos seguintes nmeros binrios.

    a) 1 0 0 12 b) 1 1 0 12

    Soluo:

    a) 1 0 0 1 b) 1 1 0 10 1 1 0 complemento de 1 0 0 1 0 complemento de 1+ 1 + 10 1 1 1 complemento de 2 0 0 1 1 complemento de 2

    No exemplo, a o nmero 910 ( 1 0 0 12 ) tem como complemento de 2: 0 1 1 12.O complemento de 2 a representao negativa do nmero binrio, ou seja, -9 10 representado como: 0 1 1 12.

    A subtrao binria atravs do segundo complemento, realizada somando-se osubtrator com o complemento de 2 do subtraendo, como mostra o exemplo a seguir.

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    Subtraia os seguintes nmeros em binrios.

    a) 1310 - 710 b) 610 - 910

    Soluo:

    a) 1310 = 1 1 0 12710 = 0 1 1 12

    Calculando o complemento de 2 de 710 ( 0 l l l2 ), temos:

    0 1 1 1 logo:1 0 0 0 complemento de 1 13 = 1 1 0 1+ 1 7 = +1 0 0 11 0 0 1 complemento de 2 6 0 1 1 0

    OBSERVAO:

    Sempre que houver carry (vai um) do bit mais significativo, ele dever ser desprezado.

    b) 610 = 0 1 1 02

    910 = 1 0 0 12

    Calculando o complemento de 2 de 910 ( 1 0 0 12 ), temos:

    1 0 0 10 1 1 0 complemento de 1+ 10 1 1 1 complemento de 2

    Se no resultado da soma ( 1 1 0 1 ) no existe carry (vai um), devemos achar ocomplemento de 2 deste nmero e acrescentar o sinal negativo.

    1 1 0 1 ento:0 0 1 0 complemento de 1 6 9 = 3+ 1 ou seja:0 0 1 1 complemento de 2 0 0 1 1

    OBSERVAO:

    Podemos achar o complemento de 2 de um nmero binrio a partir da seguinte regra:conservamos o primeiro bit 1 (um) menos significativo e efetuamos o complemento de

    1 dos bits mais significativos ( bits da esquerda )

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    Sistema de Numerao Hexadecimal

    O sistema hexadecimal, ou sistema de base 16, largamente utilizado noscomputadores de grande porte, tais como, IBM system 360, IBM system 370, IBM1130, Honeywell200, RCA spectra 70, entre outros. Neste sistema so utilizados 16smbolos para representar cada um dos dgitos hexadecimais, conforme a tabela aseguir:

    NO DECIMAL DGITO HEXADECIMAL NO BINRIO

    0 0 0 0 0 01 1 0 0 0 12 2 0 0 1 0

    3 3 0 0 1 14 4 0 1 0 05 5 0 1 0 16 6 0 1 1 07 7 0 1 1 18 8 1 0 0 09 9 1 0 0 110 A 1 0 1 011 B 1 0 1 112 C 1 1 0 0

    13 D 1 1 0 114 E 1 1 1 015 F 1 1 1 1

    Note que as letras A, B, C, D, E, F representam dgitos associados s quantidades10,11,12,13,14 e 15 respectivamente.

    Converso Hexadecimal - Decimal

    Novamente aplicamos para o sistema hexadecimal a definio de um sistema denumerao qualquer. Assim temos:

    N = dn.l6n + . . . + d2.162 + dl.l61 + d0.l60

    Para se efetuar a converso, basta adicionar os membros da segunda parcela daigualdade, como ilustra o exemplo a seguir:

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    a ) 2316 b) 3B16

    S o l u o :

    a) 2316 = 2 x 161 + 3 x 160

    2316 = 2 x 16 + 3 x 12316 = 3510

    b) 3B16 = 3 x 161 + 11 x 160

    3B16 = 3 x 16 + 11 x 13B16 = 5910

    Observe que o dgito hexadecimal "B", no exemplo (b), equivalente ao nmero 11decimal, como mostra a tabela apresentada anteriormente.

    Converso Decimal - Hexadecimal

    A converso decimal-hexadecimal efetuada atravs das divises sucessivas do nmerodecimal por 16, como demonstrado no exemplo a seguir.

    a) 15210 b) 24910

    S o l u o:

    a) l 52

    b) 249

    l o g o :

    a) 15210 = 9816

    b) 24910 = F916

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    Nmeros Decimais Codificados em Binrio (BCD)

    Como j foi discutido anteriormente, os sistemas digitais em geral, trabalham comnmeros binrios. Com o intuito de facilitar a comunicao homem-mquina, foi

    desenvolvido um cdigo que representa cada dgito decimal por um conjunto de 4dgitos binrios, como mostra a tabela seguinte:

    No DECIMAL REPRESENTAO BINRIA

    0 0 0 0 01 0 0 0 12 0 0 1 0

    3 0 0 1 14 0 1 0 05 0 1 0 16 0 1 1 07 0 1 1 18 1 0 0 09 1 0 0 1

    Este tipo de representao denominado de cdigo BCD (Binary-CodedDecimal). Desta maneira, cada dgito decimal representado por grupo de quatro bits,como ilustrado a seguir:

    52710 = 0101 0010 0111

    52710 = 0101001001112

    Observe que a converso decimal-BCD e BCD-decimal direta, ou seja,separando-se o dgito BCD em grupos de 4 bits, cada grupo representa um dgitodecimal, como ilustrado a seguir.

    a) 29010 b) 63810S o l u o :

    a) 29010 = 0010 1001 000029010 = 0010100100002

    b) 63810 = 0110 0011 100063810 = 0110001110002

    E x e m p l o :

    Converter os seguintes nmeros BCD para decimal.

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    a) 1001010000001000 b) 1001101001

    S o l u o :

    a) 1001010000001000 = 1001 0100 0000 1000

    1001010000001000 = 9 4 0 8

    = 9 4 0 810

    b) 001001101001 = 0010 0110 1001

    001001101001 = 2 6 9

    = 2 6 910

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    Referncias

    ALLEN-BRADLEY . Reference manual

    SIMPSON, Colin D. Programmable logic controllers. 1994

    BRYAN, Eric A. Programmable controllers.

    Disponvel em http:// www.plcs.net (tutorial sobre CLP)

    Disponivel em http://www.ab.com (ALLEN-BRADLEY)

    Disponivel em http:// www.smar.com.br

    Disponivel em http:// www.altus.com.br

    Disponivel em http:// www.siemens.com

    Disponivel em http:// www.modicon.com